A transparência da minha alma
Conduz-me a todos os lugares
Desconhecidos
A todos os espaços não-visitados
Ao infinito do Infinito
Da minha própria existência,
Tão efémera e tão circunscrita…
A proximidade da Morte
Torna-se-me clara…
Porque a desejo
Como o último reduto
Da minha salvação possível.
Sobreviver à vivência do Nada
É um estado vegetativo.
Aqui,
A depressão ocorre
Na sua esmagadora infinitude…
Espero pela morte…
Um momento de glória eterna…!
Isabel Rosete
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