quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A transparência da minha alma
Conduz-me a todos os lugares
Desconhecidos
A todos os espaços não-visitados
Ao infinito do Infinito
Da minha própria existência,
Tão efémera e tão circunscrita…

A proximidade da Morte
Torna-se-me clara…
Porque a desejo
Como o último reduto
Da minha salvação possível.

Sobreviver à vivência do Nada
É um estado vegetativo.
Aqui,
A depressão ocorre
Na sua esmagadora infinitude…

Espero pela morte…
Um momento de glória eterna…!

Isabel Rosete

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