quarta-feira, 12 de março de 2008

Não somos Sócrates
Não abraçamos a Morte
Como um bem supremo

A morte do outro
A morte de nós mesmos…

Sempre esperada
Sempre adiada…

Sempre próxima
Sempre distante…

Uma figura do Destino
Implacável
Que todas as coisas conduz
Ao seu próprio fim…

Um estado outro
Que nem ousamos imaginar…

Apavora
Atormenta…

Sempre está aí
Numa outra face…

Numa presença
Ausente
Que não queremos presentificar…

Isabel Rosete
16/06/07
13/03/08

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