sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pensar o mar em marés de desassombro
Ao som do canto das gaivotas que passam
Anunciando tempestades violentas.

Os amantes suspiram,
Por entre os ventos do Norte.
No mar derramam o seu choro
De sal e alento.

Não há choro que o mar não acolha
Quando os corpos ardentes
Se lançam nas águas resplandecentes.

Isabel Rosete
14/07/08

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