Uma paixão ardente me consome,
Mina todo o meu ser,
No mais recôndito de si.
Trespassa a minha alma,
Com agudos espinhos.
Uma fina dor eleva-se,
Mexe e remexe
As minhas entranhas.
Estremeço…,
Quando ouço a tua voz,
Meu amor.
Todo o meu corpo vibra,
Na proximidade da tua presença.
Sinto-me em mim.
És um sopro de vida,
Alimentas todo o meu ser,
Sugas todas as minhas energias.
Fico débil.
Permaneço na loucura
De uma hipersensibilidade indescritível,
Incontrolável,
Desesperadamente avassaladora,
Desconcertante,
Desordenada…
E, aqui estou, irremediavelmente só…
Isabel Rosete
25/01/08
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