sexta-feira, 25 de julho de 2008

A solidão
Percorre as almas desertas,

Esgota a esperança
De outro renascer.

Anuncia a morte
De um ser renovado,

Corrói as entranhas da Vida,
Até ao limiar de Morte.

Desperta o vazio da Existência,
Em torno da sua efemeridade,

Consolida a massa compacta
Dos espíritos amortecidos.

Dissipa a luz
De um novo horizonte,

Definha cada ser
No seu pedaço de nada.

Isabel Rosete
03/03/08

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