A solidão
Percorre as almas desertas,
Esgota a esperança
De outro renascer.
Anuncia a morte
De um ser renovado,
Corrói as entranhas da Vida,
Até ao limiar de Morte.
Desperta o vazio da Existência,
Em torno da sua efemeridade,
Consolida a massa compacta
Dos espíritos amortecidos.
Dissipa a luz
De um novo horizonte,
Definha cada ser
No seu pedaço de nada.
Isabel Rosete
03/03/08
Sem comentários:
Enviar um comentário