O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Caminho pelas areias infinitas
Das praias desertas.
Nada se ouve!
Nada se sente!
O luar
Incandesce os meus olhos
Míopes
Perante a imensidão da linha do horizonte
Que não vislumbro mais.
A minha alma esvaiu-se
Na solidão das marés
Que vão e vêm.
Nunca se fixam
Nunca deixam os mesmos rastos
Nunca permanecem
No mesmo lugar!
Trazem um tempo outro
Anunciam outros espaços
Outras vidas
Encobertas
Pelas águas
No seu incessante peregrinar.
Isabel Rosete
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