segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A dança impele o meu corpo
Aos movimentos,
Ainda, não des-velados,
Aos estados de alma
Ainda, ocultos,
Porque os manifesta,
Porque os torna vivos,
Numa des-coberta
Permanente
Do sentir e dos sentidos
Holisticamente conjugados.

A música embala,
Move e comove,
Numa dimensão universal,
Que corpos e almas harmoniza,
Em plena comunhão,
De um estar único.

Isabel Rosete

2 comentários:

rt disse...

Depressa se vai a primavera
Choram os pássaros e há lágrimas
nos olhos dos peixes

Matsuo Bashô, "O Gosto Solitário do Orvalho"

Angella Reis disse...

Belo poema!! Perfeito.

bjos no coração