Entre-vejo,
Ao longe,
A invisibilidade dos seres
Encerrados no seu próprio casulo,
Emaranhados
Nas mais finas teias,
Da esmagadora infinitude.
Ante-vejo
Os caminhantes,
Doces e leves,
Em todos os caminhos paralelos,
Que a tragicidade existencial replicam.
Entre-Vivo
No Universo insólito
De um mundo sonhado,
Que da realidade terrena
Se afasta.
Ergo-me, então,
Para os límpidos céus,
Para a harmonia musical
Das divinas esferas,
Encobertas pela vil hipocrisia.
Afasto-me dos homens.
Paira a simplicidade
Do cosmos dos Anjos,
Guardiões
Das consciências apoquentadas,
Auditores
Dos pensamentos inconscientes,
Mensageiros
Dos insondáveis segredos
Das mentes abnegadas.
Isabel Rosete
1 comentário:
lindos versos querida amiga Isabel, parabéns pela participação na Antologia , avante minha doce
Poeta!
saudades !
abraços da tua virgínia além mar
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