Não quero viver
No Inferno das noites afogueadas,
Na solidão das gentes,
Nos espaços atópicos
De cada pensamento,
Nos campos indefinidos,
Dos pensamentos dispersos.
Não quero a luz opaca
Dos olhares indiscretos,
O brilho negro
Dos falsos sorrisos,
A demagogia retórica
Das palavras imundas,
O cheiro nauseabundo
Das mentes em decomposição.
Sem comentários:
Enviar um comentário